sábado, 24 de outubro de 2009

Homem que fingia ser policial há dois anos é preso em SP


Delegado suspeita que falso investigador tenha cometido extorsões; arma e credencial foram apreendidos





SÃO PAULO - Um falso investigador de polícia foi preso na noite desta quinta-feira, 22, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, o contador Waldemir Lima da Silva, de 38 anos, se passava por policial há dois anos e agia na cidade de São Paulo, na Grande São Paulo e no interior do Estado. Policiais do 53º Distrito Policial (Parque do Carmo) chegaram até o acusado após receberem uma denúncia de uma pessoa próxima a ele.

A investigação feita pela equipe do 53º DP durou pouco mais de três meses. Silva foi detido por três investigadores às 21h30, na Avenida Lins de Vasconcelos. Com ele foram apreendidas uma credencial falsa de investigador da Polícia Civil, uma sirene portátil, uma pistola calibre 380 - registrada no Rio Grande do Sul em nome de outra pessoa - e dois telefones celulares. "Agora, vamos investigar as pessoas que estão nos contatos desses telefones", explicou o delegado Arthur Frederico Moreira, titular do 53º DP.

O delegado contou que Silva tentou reagir à prisão e sacou a pistola quando percebeu que seria abordado, mas acabou dominado. Os policiais ainda apreenderam dois veículos do suspeito - um Peugeot 206 e um Honda Civic - ambos ano 2006, e ainda buscam mais um Honda Civic, que também seria dele.

Na delegacia, Silva declarou que trabalhava em uma empresa de segurança. O titular do 53º DP acredita que ele possa ter cometido diversos crimes ao se passar por investigador. "Ele pode, inclusive, ter praticado extorsões", avaliou.

Foram apreendidas fotos em que o acusado, que tem cabelos escuros, aparecia com o cabelo tingido de loiro para se disfarçar. O titular do 53º DP espera que, com a divulgação das imagens do falso policial, vítimas apareçam para denunciar os crimes praticados por ele.

Conforme a polícia, Silva já tinha passagens por furto e receptação. Ele foi autuado em flagrante e responderá por porte ilegal de arma, usurpação de função pública e falsificação de documento.


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Muito esperto esse delegado.

Desconfiar que o cara praticava extorsões...

Será que não seria

uma boa alma que somente

desejava auxiliar as pessoas

sem gastos para o governo?

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