sexta-feira, 16 de outubro de 2009

CHURRASQUINHO DE IP. ESPETINHO DE LAUDO. AUTO DE ENTREGA NO PONTO

Fogo atinge três delegacias e destrói 2.000 inquéritos no Rio


DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio

Um incêndio atingiu na noite de quinta-feira (15) três delegacias que funcionam em uma mesma área em São Cristóvão, na zona norte do Rio, e destruiu 2.000 inquéritos de uma delas, informou a Polícia Civil nesta sexta. Segundo a perícia, o fogo foi causado por um curto-circuito, mas a possibilidade de incêndio criminoso ainda será investigada.

Os bombeiros informaram que o incêndio começou no prédio da DRCPIM (Delegacia de Repressão a Crimes de Propriedade Imaterial), e, em seguida, se alastrou pela DDSD (Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados Defesa Serviços Delegados) e pela DPMA (Proteção ao Meio Ambiente), que funcionam no mesmo local.

Na ocasião, agentes faziam um churrasco no pátio de uma das delegacias. No entanto, segundo o delegado Raul Morgado, da DRCPIM, uma perícia já realizada apontou que houve uma pane elétrica, que causou um curto-circuito. Não foi informado, no entanto, em qual setor ocorreu a falha.

A DRCPIM ficou destruída. Três fuzis que estavam no local --e pertenciam à polícia-- ficaram derretidos, e a munição teria sido a causa de explosões relatadas pelos bombeiros.

O delegado afirma ter perdido 2.000 inquéritos iniciados a partir de 2006. De acordo com ele, 10% deles eram referentes a grandes investigações e o restante, a apurações rotineiras.

"Agora estamos em operação de rescaldo para saber o que pode ser salvo", afirmou Morgado. Ele afirma ter cópias em CD de alguns dos principais inquéritos.

Sem danos

Morgado informou que o fogo atingiu apenas a fachada da DDSD, onde está o inquérito que apura problemas da SuperVia com os trens. Os inquéritos não foram danificados.

Na DPMA, o fogo foi também contido antes que causasse danos, afirmou Morgado.

Cerca de 150 policiais trabalham nas três delegacias atingidas.

O delegado da DRCPIM afirma que ainda será avaliado, com a chefia da Polícia Civil, para onde serão deslocados os policiais que trabalhavam na unidade, agora destruída. De acordo com ele, apenas na próxima semana será possível avaliar o total dos prejuízos causados pelo fogo.


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