quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A IMAGINAÇÃO É UMA USINA DE IDÉIAS E NÃO UMA FUGA DA REALIDADE



O paradigma vigente do passivismo psíquico - PPP - ao tematizar a imaginação, comete todos os pecados capitais dos passivistas, ensejando que a humanidade continue perseguindo a imaginação ao invés de usufruir o seu formidável potencial criador. A doutrina psicanalítica reencarna o preceito de que: aquilo que não podemos realizar na vida real compensamos na vida psíquica. O que mais preocupa é que já nos portais do terceiro milênio, em artigo no Jornal Brasileiro de Psiquiatria de maio de 1998, O Psicanalista Elie Cheniaux continua reencarnando e repetindo acriticamente os axiomas do arcaico paradigma mecanopassivista. Mais grave é que provavelmente tenha pagado por esses falsos saberes, detalhe que aumenta a sua coragem para apresentar-se publicamente como alguém que entenderia o mecanismo da mente e da formação do comportamento violento. Enquanto toda a orquestra multidisciplinar executa a sinfonia do cérebro como órgão do psiquismo dotado de energia neural e não libidinal,e a polissonografia já anunciou com seus clarins que o território do sono refutou empiricamente o mapa psicanalítico, é preciso muita coragem para ignorar tudo isso e continuar falando da libido invasora.
Como conseqüência exclusiva de ter sido vítima da invasão é que a imaginação deve sofrer passivamente os seus efeitos e dançar conforme a música. Ao invés de comandar energia, ela é comandada pela energia. Por isso Cheniaux sugere que, assistindo ao filme atroz e violento, o ator mataria por todos, e com isso diminuiria a quantidade contábil de libido represada, o que evitaria a violência de fato.
Afirma também que as cenas eróticas na tela diminuiriam o Eros libidinal, levando o sexo virtual e imaginário a provocar uma diminuição do sexo real, na mais espantosa contramão do cotidiano moteleiro. O único alívio é saber que com a noergologia está introduzida a psiatrogenia, campo em que tais venenosos conselhos não devem permanecer impunes, pois efetivamente fazem a apologia do treino para o comportamento violento.
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No final das contas, o seu psicótico de estimação e todos os outros, quer maníacos ou psicóticos poderão de uma hora para outra serem reclassificados, de insanos para expoentes da noese, verdadeiros exemplos dos aspectos subjetivos da vivência, únicos indivíduos que apesar de antes serem considerados esquizofrênicos são detentores e executores de todos os atos tendentes a captarem os objetos: o pensamento, a percepção e a imaginação além no que é considerado normal.
Tudo isso porque a psicologia e cada vez mais a psiquiatria, mesmo com o final do século XX, relutam em abandonar o paradigma do passivismo mecanodeterminista. E isso já ocorreu também em outras áreas do conhecimento humano, incluindo até as ciências exatas em que pese a noergologia estar baseada em axiomas e práxis. Contudo, grande parte da psiquiatria continua atrelada à idéia do determinismo inconsciente, ou seja, do homem como vítima do próprio pensamento. Já a partir do ano de 1986, cientistas apontaram que a visão mecanicista da Psicologia, da Psicanálise e da própria Psiquiatria deveria ser imediatamente rompida em busca de um novo paradigma adequado ao avanço nos demais ramos do conhecimento. Especialmente na Psiquiatria, o Homem continua hoje estudado como era visto no final do século XIX. Noergologia é o paradigma inovador que objetiva ser a matriz de conhecimento para o sistema pensamento-cérebro palatável para cultura contemporânea. O site é www.noergologia.com.br. A sede fica em Curitiba, num instituto onde são ministrados cursos até de pós-graduação na área. Segunda a manifestação de uma neorgófila em um fórum da estirpe: " .... Vale a pena conferir para sair da mesmice medíocre sobre a deformada visão do potencial estudado pelo atual paradigma. ". E dá-lhe alprazolan.......

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