06/08/2009 - 11h57
Colaboração para a Folha Online
Daqui a algumas horas, quem acender um cigarro dentro de ambientes fechados e de uso coletivo --como em bares ou restaurantes-- não corre apenas o risco de prejudicar a sua saúde e a dos outros. Como a lei antifumo entra em vigor a partir da meia-noite desta sexta-feira (7), e o preço das multas para os estabelecimentos varia de R$ 792,50 a R$ 1.585, os funcionários dos locais prometem ficar atentos e tomar medidas enérgicas caso algum "espertinho" tente burlar a lei.
No O'Malley's (região oeste da cidade de São Paulo), os seguranças estarão munidos de pistolas d'água "para apagar, subitamente, o fumígeno ofensivo", como conta o proprietário do pub, Ali Visserman. A intenção é jogar água somente no cigarro, e não no rosto das pessoas.
Caso o cliente volte a fumar ou se negue a apagar o cigarro, os funcionários estão orientados a chamar a polícia. Para se adequar à nova lei, o O'Malley's reservou um espaço na calçada para os fumantes, que podem utilizá-lo desde que saiam sem bebidas.
A polícia também será solicitada pelo W Bar (região oeste) se algum cliente não se dispuser a apagar o cigarro --após o primeiro aviso feito pelos funcionários. A casa aumentou o número de seguranças para tentar coibir o fumo, e também separou um espaço na calçada para que as pessoas possam fumar, em pé --não será necessário pagar a comanda para sair.
Já no O Bar BarO (região oeste), o cliente que acender um cigarro não terá segunda chance e será colocado para fora, na hora. Por isso, antes de as pessoas entrarem na casa, os funcionários vão avisá-las sobre a proibição.
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