Um investigador de polícia de Ribeirão Corrente, a 428 km de São Paulo, foi afastado do cargo sob suspeita de permitir que quatro adolescentes, entre 13 e 17 anos, e uma jovem de 18 anos tirassem fotografias sensuais usando sua arma dentro da delegacia. O investigador está fazendo trabalho administrativo e continua recebendo salário.
O policial, de 28 anos, é casado e está há um ano e 11 meses na corporação. Segundo o delegado seccional de Franca, Maury de Camargo Segui, como o funcionário ainda está em estágio probatório, que dura três anos, foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil um pedido para que ele não seja efetivado no cargo.
De acordo com o delegado, o investigador tinha um "relacionamento indevido" com as cinco garotas dentro da delegacia e errou também ao emprestar a arma dele, "um material de trabalho sério, que pertence ao estado e não deveria ser usado por elas", disse Segui. Ainda segundo o delegado, o funcionário é indisciplinado e já teve problema em duas delegacias.
A Corregedoria abriu processo administrativo para apurar o caso. A investigação, que deve durar 90 dias, pode culminar com a exoneração do funcionário e também pode impedi-lo de ocupar outros cargos públicos estaduais.
Segundo o delegado, várias vezes as garotas estiveram na delegacia, no horário do almoço, quando o investigador estava sozinho no local. Nas fotos que estão com a polícia, o funcionário não aparece junto com as meninas, apenas as observa sentado numa mesa. Nas imagens, as meninas usam short, camiseta e roupas aparecendo a barriga. Também de acordo com Segui, o investigador trocava mensagens com as garotas pela internet.
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