Exames específicos, realizados em laboratórios da Capital revelaram que não se tratava de cocaína o material apreendido pela Polícia Militar na noite de 28 do mês passado em residência da Rua José Delfino de Melo, 62, Parque Hipólito Expansão.
O resultado, divulgado apenas na tarde de ontem através da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) aponta que os 25 quilos e 800 gramas da substância em pó é xilocaína - substância utilizada pela indústria farmacêutica, mas que é acrescentada á coca para aumentar seu volume.
O delegado Marciano Martin, da Dise, explicou que a xilocaína é uma espécia de "prima da cocaína". Embora não seja proibida, não há justificativa para que a pessoa presa na ocasião a mantivesse sob sua guarda. Ele acredita que pó seria usado para "batizar" a coca.
Na ocasião da apreensão, a PM prendeu J.S.A., 21 anos e apreendeu sua companheira, uma adolescente de 16 anos, sob acusação de tráfico. O delegado explicou que a acusação pelo crime continua, já que o rapaz também estava com cinco pedras de crack na rua.
O curioso é que ao ser questionado a respeito do pó, o rapaz disse que se tratava mesmo de cocaína. Ele alegou que a droga pertencia a um traficante do Jardim Boa Esperança e que recebia em média R$ 250 para guardar o material em sua residência.
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