segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

NÃO MEXA COM QUEM TRABALHA.

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.

Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para asmatas e o outro foi para uma delegacia no centro da cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas. Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.

Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para a delegacia no centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim Zoológico, gordo, sadio, vendendo saúde.

Mal ficou junto de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega: - Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer...

O outro leão então explicou:

- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário, um delegado aqui, outro ali e ninguém dava por falta dele.

- E por que voltaste então para cá? Tinham-se acabado os funcionários? - Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Já tinha comido o titular, dois escrivães, o adjunto, três carcereiros, e assim ia levando a vida e ninguém deu por falta deles! Mas, no dia em que comi a mulher que servia o cafezinho... Estraguei tudo! Em meia hora, quem ali estava achou falta do café e em seguida da mulher. Passaram a procurá-la e acabaram por me encontrar. Daí queriam saber um monte de coisa e disseram que eu resisti à prisão, que desacatei... Disseram que eu estava alterado e acabei levando um tremendo pau. No final das consta confessei três homicídios, dois latrocínios, sete roubos e 23 furtos e entreguei mais de vinte intrujões. Apreenderam meu celular e quebraram meu sigilo bancário e fiscal. Enquadraram-me na Lei Maria da Penha e por porte ilegal de arma de fogo. Até por porte de entorpecente respondi. Instauraram um monte de inquéritos para apurar. Mandaram um patuá para Corró dizendo que eu era o recolha de maquininhas e que tinha uma agenda cheia de nomes de policiais.

Aprendi a lição... Nunca mexa com a pessoa que trabalha que aparece um monte de gente querendo mostrar serviço.

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Um comentário:

Flávio Lapa Claro disse...

CHOCANTE !!! hehehehehehehe
Esse vou copiar...
Abraços