Texto da Psiqweb
Foto de ziza.es/recopilatório
Temos o modelo Sociogênico, no qual a sociedade, complexa e exigente, é a responsável exclusiva pelo enlouquecimento humano. Temos também o modelo Organogênico, diametralmente oposto ao anterior, onde os elementos orgânicos da função cerebral seriam os responsáveis absolutos pela Doença Mental.
Tem ainda o enfoque Psicogênico, onde a dinâmica psíquica é responsável pela doença e subestimam-se as disposições constitucionais. Há ainda o modelo Organodinâmico, que compatibiliza todos três anteriores, onde participariam requizitos biológicos, motivos psicológicos e determinantes sociais. Na realidade esse modelo é mais comnhecido como Bio-Psico-Social
Tem sido quase unanimemente aceito na psiquiatria clínica a associação de determinadas configurações de personalidade predispostas e a eclosão de psicoses. Estas personalidades são as chamadas Personalidades Pré-mórbidas, cujo conceito é abordado neste trabalho no capítulo sobre os nstornos da Personalidade; constituições que por si transtornam a vida do indivíduo ou incapacitam um desenvolvimento pleno, ou ainda, em certas circunstâncias, encerram uma maior aptidão para o desenvolvimento de determinadas doenças psíquicas.
A Constituição (Personalidade) Pré-mórbida é considerada pela psicopatologia como uma variação do existir humano e traduz uma possibilidade mais acentuada para o desenvolvimento de certa vulnerabilidade psíquica. Aqui o termo "possibilidade" deve ser considerado em toda sua plenitude, ou seja, um carater não-obrigatório mas que deve ser levado muito a sério.
Clinicamente e a grosso modo, podemos dizer que as neuroses diferenciam-se das psicoses pelo grau de envolvimento da personalidade, sendo sua desorganização e desagregação muito mais pronunciadas nas psicoses.
O vínculo com a realidade é muito mais tênue e frágil nas psicoses que nas neuroses, nestas a realidade não é negada mas vivida de maneira mais sofrível, valorizada e percebida de acordo com as lentes da afetividade e representada de acordo com as exigências conflituais.
Já nas psicoses, alguns aspectos da realidade são negados e substituídos por concepções particulares e peculiares que atendem unicamente às características da doença.
A sintomatologia psicótica caracteriza-se, principalmente, pelas alterações a nível do pensamento e da afetividade e, conseqüentemente, todo comportamento e toda performance existencial do indivíduo serão comprometidos. Na psicose o pensamento e a afetividade se apresentam qualitativamente alterados, tal como uma novidade cronologicamente delimitada na história de vida do paciente e que passa a atuar morbidamente em toda sua performance psíquica.
Essa alteração confere ao paciente uma maneira patológica de representar a realidade, de elaborar conceitos e de relacionar-se com o mundo objectual. Não contam tanto aqui as variações quantitativas de apercepção do real, como pode ocorrer na depressão, por exemplo, mas um algo novo e qualitativamente distinto de todas nuances anteriormente permitidas, um algo essencialmente patológico, mórbido e sofrível.
Um comentário:
CARO STANDEUTER,
FICA MUITO FÁCIL ENTENDER A MENTE PSICÓTICA DE APRENDIZES DE DITADORES, COMO O SERRA, NÉ?
PSICOPATAS NEGAREM A REALIDADE É FÁCIL DE ENTENDER. DIFÍCIL É ENTENDER COMO É QUE ELES CONSEGUEM ARREBANHAR TANTOS ALIADOS, CONHECEDORES DA REALIDADE, QUE SE PRESTAM A IGNORÁ-LA, PRÁ GALGAR ALGUNS DEGRAUS A MAIS, PARA SE APROXIMAREM DA CORTE DESSES DÉSPOTAS.
SE OLHARMOS BEM, ALGUNS SEGUIDORES, CONSEGUEM SER PIORES QUE OS DITADORES, VISTO QUE SUAS VISÕES NÃO SÃO TOLHIDAS PELO DESEQUILÍBRIO. OU, PIOR! QUE USAM O DESEQUILÍBRADO, PARA ALCANÇAREM SEUS OBSCUROS OBJETIVOS.
LAMENTÁVEL!
VEJA SÓ, AMIGO! NÓS, POLICAIS, SOMOS TODOS LOUCOS, TAMBÉM!
TRABALHAMOS MUITO, GANHAMOS MUITO POUCO E ARRISCAMOS DIARIAMENTE NOSSAS VIDAS, POR UMA SOCIEDADE, QUE NOS DESPREZA!
SÓ PODE SER CARMA! E DOS PESADOS!!!
HEHEHE!
DEVEMOS TER SIDO TODOS POLÍTICOS EM OUTRA VIDA!
BEM FEITO PRÁ NÓS!
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