sexta-feira, 14 de novembro de 2008


SÍNDROME

PARANÓIDE

Usada originalmente como sinônimo de insanidade, a palavra paranóia, no século XIX, passou a designar um distúrbio mental específico a que estão quase sempre associados delírios de grandeza e de perseguição.
Paranóia é uma doença mental que se caracteriza por um estado de delírio permanente, internamente bem estruturado, cuja aparente coerência externa resiste à argumentação lógica. Idéias delirantes são concepções falsas que o indivíduo toma repetidamente como verdadeiras e lentamente se transformam num sistema complexo, intrincado e logicamente elaborado, sem alucinações e sem desorganização da personalidade.
O mais comum dos delírios paranóides é o de perseguição, em que o indivíduo se sente prejudicado ou enganado por aqueles que o cercam. São também freqüentes os delírios de grandeza, os eróticos e os depressivos. A exagerada tendência à auto-referência é sintomática do delírio paranóide. Ela se manifesta como a interpretação dos gestos, observações e atitudes dos outros como sinais inequívocos de atitudes hostis ou insinuações contra o indivíduo. Os sinais que identificam a convicção paranóide são a disposição de aceitar as menores evidências que apóiam as idéias delirantes e a incapacidade de aceitar qualquer evidência em contrário.
O paranóico, exceto no que se refere ao delírio, apresenta inteligência normal, além de capacidade de memória e de raciocínio pleno. Em quase todos os casos, há uma predisposição constitucional para a doença, que leva a paranóias do tipo endógeno. Nas de tipo reativo, muito menos freqüentes, é dominante a influência de uma experiência anterior.


Quando os sintomas paranóides são leves ou surgem juntamente com outras características psicopatológicas, costuma-se usar o termo síndrome paranóide. Nas crianças, a necessidade exagerada de aprovação pode aparecer como traço paranóide do caráter, enquanto nos adultos se manifesta sob a forma de desconfiança, orgulho e falta de adaptação social. Na prática psiquiátrica contemporânea, o termo paranóia é em geral reservado aos casos extremos de delírios crônicos altamente sistematizados. Alguns psiquiatras, no entanto, põem em dúvida o conceito de paranóia como categoria de diagnóstico. Para eles, o que no passado era descrito como paranóia não passa de um tipo de esquizofrenia.

Tratamento. É difícil e prolongado o tratamento do paranóico. A doença pode torná-lo perigoso e, em alguns casos, levá-lo à internação. As paranóias reativas ou exógenas são mais suscetíveis de tratamento do que as endógenas. Em ambas, busca-se separar o doente das circunstâncias que desencadeiam o mal. O indivíduo é então submetido à ação de psicofármacos, que permitem o acesso eficaz a uma psicoterapia.

http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2921
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Então? Como anda seu esquizofrênico-paranóico de estimação. Cuide bem dele, não deixe faltar o alprazolan. E numa crise, não se esqueça que haldol com fenergan é como uma camisa-de-força química. Segura qualquer aloprado.

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