Baseada em encomendas feitas pela internet, a estratégia teve início em fevereiro de 2009, quando o governo Serra abriu licitação para criar o sistema online de compras. A ideia inicial era acabar com o procedimento anterior, segundo o qual cada diretor de escola estadual recebia R$ 1,60 por aluno para tocar as despesas do dia a dia.
Levantamento feito de janeiro a setembro mostra que o governo gastou pelo menos R$ 1 milhão a mais em materiais como sacos de lixo e papel higiênico. Mesmo levando-se em consideração que, comprando em grandes quantidades, o Estado tem um poder de barganha muito maior.
Nos nove meses em questão, foram despendidos R$ 36,4 milhões, o que corresponde a um custo de R$ 1,64 por aluno. Se as mesmas compras fossem feitas pelo sistema anterior, o Estado teria desembolsado no máximo R$ 35,5 milhões. A economia poderia ter sido ainda maior. As escolas paulistas pagaram R$ 39 pelo pacote com oito rolos de papel higiênico para dispenser. Comprado por meio da Bolsa Eletrônica de Compras, o mesmo produto sairia por R$ 14,65.
Nenhum comentário:
Postar um comentário