O estopim para a greve aconteceu quando o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu um aumento na gratificação da Polícia Militar, que poderia chegar a R$ 1.8 mil. A corporação da PM, entretanto, é de responsabilidade do governo do estado.
Para o secretário-geral do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (Sindguarda), Wesley Dias Melo, isso acontece porque Kassab tem o apoio desses militares na sua administração.
“O Sr. Kassab trata o PM de uma forma melhor do que trata o guarda porque o prefeito está cercado de coronéis [reformados] lhe assessorando. Essa é a grande verdade.”
Segundo Wesley, a categoria também exige outras formas de atuação.
“O Sr. Kassab entende que serviço essencial é a fiscalização do comércio ambulante. Nós somos contra. Somos a favor do policiamento na porta das escolas, onde com certeza o guarda é bem mais respeitado.”
Uma a audiência de conciliação entre prefeitura e o Sindicato está marcada para acontecer nesta terça-feira (1º) e será mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho. Desde abril, os guardas tentam entrar em contato com a prefeitura, mas não são atendidos.
De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.
31/08/09
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