quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Em greve, guardas-civis repudiam relação entre Kassab e Polícia Militar

(1'42'' / 400 Kb) - Os guardas-civis da cidade de São Paulo completam, nesta segunda-feira (28), o sétimo dia de paralisação. Além de melhores condições de trabalho, os guardas reivindicam aumento salarial de 80%. Atualmente, o salário deles é de R$ 855. Cerca de 50% dos quase 6.5 mil guardas-civis aderiram à paralisação.

O estopim para a greve aconteceu quando o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ofereceu um aumento na gratificação da Polícia Militar, que poderia chegar a R$ 1.8 mil. A corporação da PM, entretanto, é de responsabilidade do governo do estado.

Para o secretário-geral do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (Sindguarda), Wesley Dias Melo, isso acontece porque Kassab tem o apoio desses militares na sua administração.

“O Sr. Kassab trata o PM de uma forma melhor do que trata o guarda porque o prefeito está cercado de coronéis [reformados] lhe assessorando. Essa é a grande verdade.”

Segundo Wesley, a categoria também exige outras formas de atuação.

“O Sr. Kassab entende que serviço essencial é a fiscalização do comércio ambulante. Nós somos contra. Somos a favor do policiamento na porta das escolas, onde com certeza o guarda é bem mais respeitado.”

Uma a audiência de conciliação entre prefeitura e o Sindicato está marcada para acontecer nesta terça-feira (1º) e será mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho. Desde abril, os guardas tentam entrar em contato com a prefeitura, mas não são atendidos.

De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.

31/08/09

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